Quem deve ser um pai? Paternidade e a importância da escolha reprodutiva
Autores
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Claire Junga Kim
Ewha Womans University
Resumo
As várias tecnologias reprodutivas expandiram o poder que as pessoas têm de controlar suas funções corporais. Porque estas tecnologias trouxeram novas configurações de pessoas cujo papel é fundamental para o processo reprodutivo, ambiguidades emergiram sobre a atribuição da paternidade. Eu insisto que a consideração intencional entre quatro quadros explicativos para a paternidade ganha mais validade, quando oportunidades de exercer a intenção de aumentam. Eu estendo a consideração
intencional, utilizando a explicação de Scanlon, do “Valor de escolha”. Scanlon explica que a escolha tem um poder de justificação; ou seja, pelo fato de ter uma escolha, um aceita as consequências normativas de uma decisão. As atuais mudanças em tecnologias de reprodução significam que existem várias condições para escolher. Enquanto mantendo o poder de justificação do valor da escolha, a consideração intencional torna-se suficientemente inclusiva para abranger o status quo, plausível mesmo em situações onde uma intenção não existe ou não é exercida.
Palavras-chave:
pais, status de paternidade, reprodução, tecnologia reprodutiva, técnicas de reprodução assistidas
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